Já não tenho paciência para tanto ladrão, cabrão e aldabrão. Sempre a explorar e a usurpar quem trabalha e luta diariamente para pagar as suas contas. Este é mesmo um país de merda.
Só me apetece desejar um tiro na mona para:
- quem afirmou em 16.06.2012 que “os tempos” que o país atravessa são de resposta aos «problemas dos portugueses», não de “jogos partidários” – António José Seguro (pura demagogia, pois não tem feito outra coisa que não seja incendiar e empolgar a vida política para se tentar impor como líder partidário);
- todos os administradores da EDP que vão aumentar a luz pela 3ª vez em menos de um ano dado que somos o país que paga a corrente elétrica mais “barata” da europa atendendo ao nosso poder de compra (deve ser para compensar os erros cometidos pelos contadores mal calibrados que contabilizaram erros nas leituras bi-horárias);
- os membros da Entidade Reguladora do Setor Energético que propuseram um aumento de 6,9% a partir de julho para o preço do gás natural (o pessoal está a passar por dificuldades tremendas e estes animais aumentam os preços. O que eles querem é afogar-nos a todos);
- cada um dos administradores da GALP que não param de aumentar o preço dos combustíveis e que têm baixado menos os preços do que o abaixamento do valor do barril de crude ao longo dos anos, inflacionando os preços e aumentando os lucros (para que se saiba, o preço do barril de petróleo custava cerca de 150 dólares norte-americanos em 2008 e atualmente cerca de 110, mas o preço da gasolina é idêntico, mesmo com o euro a valer mais. Não dá para perceber? Estão a roubar-nos);
- todos aqueles que recebem pensões obscenas e defendem a redução salarial dos portugueses – António Borges ( "diminuição dos salários é uma emergência, não é uma política", e considerou que "não podemos escapar à moderação salarial." – é preciso ter lata);
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quem defender que a supervisão de Vítor Constâncio no caso BPN desempenhou um bom papel (a incompetência deste senhor até assusta, sempre quis os melhores tachos e agora é vice-presidente do BCE);
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quem recebeu 250 mil euros por ano como Governador do Banco de Portugal durante anos e admitiu que a remuneração devia ser reduzida e nunca o fez – Vítor Constâncio (não tem, nem nunca teve vergonha nenhuma);
- aquele que referiu que: “alguém que quis enganar e enganou, que escondeu e que beneficiou com o BPN” – Teixeira dos Santos (ministro das finanças de Portugal entre 2005 e 2011 e que nacionalizou o BPN – grande decisão, sim senhor);
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o indivíduo que disse que nunca poderá “jurar que não sejam precisas mais medidas” de austeridade no futuro para cumprir a redução do défice – Pedro Passos Coelho (só vi cortes deste senhor naquilo que é fácil e imediato, nas fundações nada);
- a atual ministra da justiça que nomeou por despacho (nº1210, 19 de janeiro de 2012), Ricardo José Galo Negrão dos Santos, filho de Fernando Mimoso Negrão (deputado da A.R, juiz de direito e antigo diretor geral da polícia judiciária) para realizar estudos, trabalhos e prestar conselho técnico ao seu gabinete no âmbito da área da informática e das novas tecnologias, com uma remuneração mensal de 3892,82€, acrescida dos subsídios de férias e de natal – Paula Teixeira da Cruz (perdeu a moral toda com este ato);
- o atual presidente do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos que auferiu em 2009 de uma remuneração de 370 mil euros anuais superior à remuneração de 323 mil euros de Christine Lagarde no FMI (convém juntar a isto, mais prémio de gestão: 155.184,00€, gastos de utilização de telefone: 1.652,47€, renda de viatura: 26.555,23€, combustível: 2.803,02€, subsídio de refeições: 2.714,10€ e subsídio de deslocação diário: 104,00€) – Faria de Oliveira (já perdi a conta às barbaridades que este senhor disse e fez);
- quem achar que José Gomes Ferreira não tem toda a razão quando refere, em 31.05.2012 no jornal da noite da SIC sobre o relatório do tribunal de contas sobre as parcerias público-privadas (PPP), que houve um grande conluio entre políticos, bancos e privados e que a principal responsabilidade é do anterior secretário de estado adjunto das obras públicas, transportes e comunicações do governo de José Sócrates, Paulo Campos (um tremendo vigarista, juntamente com o ministro das finanças e o primeiro ministro socialistas responsáveis por estes acordos);
- o atual primeiro ministro que não tem a coragem necessária para, evocando o superior interesse do nosso país como o fez para justificar a redução salarial dos portugueses e o aumento de impostos, decretar a nulidade dos contratos das parcerias público-privadas – Pedro Passos Coelho (é preciso não ter verticalidade nenhuma e um desconhecimento completo de economia e de finanças para perceber que nunca conseguiremos pagar esses contratos ruinosos, especialmente a partir de 2013. Ou anula esses contratos ou vamos ter de pedir nova ajuda financeira);
- este sindicalismo de esquerda que só destrói a nossa sociedade e o tecido produtivo, concentra-se somente em defender o cooperativismo e atiça o trabalhador contra a entidade patronal (é a verdadeira extensão do partido comunista, dividindo e manietando para reinar assumindo-se unicamente como contrapoder);
- para qualquer empresário deste país que diga que não pode aumentar o ordenado mínimo de 485€ para 500€ (vão ser desonestos para o outro lado, empresário que não consiga pagar mais 15€ aos seus empregados miseravelmente mal pagos deve encerrar já o tasco a que chama empresa);
- aquele que gasta em média 15 mil euros por mês em Paris, onde estuda Ciência Política, não tem emprego nem poupanças conhecidas mas tem despesas mensais que rondam sete mil euros na renda de casa, num dos bairros mais caros da cidade, mil euros nas propinas da faculdade, dois mil euros no colégio particular do filho e cem euros por refeição em restaurantes – José Sócrates (nunca referiu ter poupanças nas declarações de rendimentos que entregou no Tribunal Constitucional desde 1995. Que descaramento).
Se me esqueci de alguém, queiram os meus amigos alertar-me que também se poderá arranjar um tiro na mona para eles.