Grande molho de brócolos…

Estamos cada vez pior. Nas escolas, do país da treta, ninguém se entende. Cada um faz o que quer e como quer. Reina a desordem na gestão e o descrédito dos profissionais.

As avaliações dos professores em 2009 traduziram-se num grande molho de brócolos. Existem docentes com menção de Bom a quem foi atribuído 7 valores, a outros 8 e até 9. Imaginem a que ponto chegou a ignorância e o incumprimento da lei.

Meus caros directores tenham a sensatez de aplicar a lei 15/2007 de 19 de Janeiro. No seu artigo 46.º define-se, especificamente, que o professor classificado com Bom só pode ter entre 6,5 e 7,9 valores. Reparem, também, que da avaliação deve constar um valor até às décimas e os arredondamentos não são aplicáveis.

Lamento e repudio que coisas destas se passem em muitas escolas e que tudo fique igual apesar de Centros de Áreas Educativas e Direcções Regionais terem conhecimento destes imbróglios.

Espero que me perdoem os pormenores técnicos, mas era preciso explicar toda esta enrascada. Depois disto, será que vou conseguir engolir hoje um pé de brócolo que ando há tempos a mastigar?

(Imagem daqui)

O roubo foi de basílica…

Tenham paciência, mas a minha chegou ao fim.

O nosso futebol cheira mal que fede. Em Portugal, todos “jogam” menos os jogadores. Estes, que deviam ser os únicos protagonistas, não o são. Árbitros e dirigentes mafiosos chafurdam impunes neste lamaçal de interesses, dinheiro e ausência de verdade desportiva.

No sábado, mais um escândalo. Ele é golos com a mão, cartões a mais para um lado e menos para o outro. Não há inteligência que aguente.

Os roubos, ao contrário do que foi dito, não são de igreja, muito menos de catedral são de basílica do norte.

O concílio de “cardeais” liderados pelo “Papa” continua a passear o seu poder como quer. Não estará na altura de acabar de vez com todo este pontificado conspurcado?

(Imagem daqui)

19 aninhos…

Hoje sinto-me triplamente feliz, mas, também, algo nostálgico.

Este dia vai marcar a minha entrada na blogosfera. Sei que já o podia ter feito antes, no entanto, a disposição e a motivação não tinham sido ainda suficientes.

A minha filha completa 19 aninhos, o que não deixa de ser uma bonita idade.

A coincidência entre estes dois factos foi intencional e acabou por despoletar em mim a vontade de começar a escrever.

A felicidade e a nostalgia definem, igualmente, o meu estado, pois recordo os meus distantes 19 aninhos. Tudo era lindo e simples. A faculdade, a academia, a cidade (Coimbra) e, imaginem, até a sociedade. Os valores tinham valor e a educação era educada. Tudo era diferente, talvez melhor…

(Imagem daqui)