quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Não gosto…

pregui_a2 Não gosto de pessoas com capacidades que não exploram ou não querem potencializar. Sempre as considerei pouco inteligentes por desperdiçarem aquilo que outras não têm ou têm pouco, mas que a muito custo tentam desenvolver ou compensar.

Confesso que me custa ser confrontado muitas vezes com o desaproveitamento de potencialidades em indivíduos por mera malandrice, preguiça ou estupidez.

Custa-me a digerir que numa sociedade tão competitiva, não se perceba que as capacidades pessoais são uma mais-valia crucial para se ingressar no mercado laboral.

Nas escolas, este problema é particularmente evidente. Muitos são os alunos que não sabem, mas também não querem saber. Não se aplicam nada e reclamam se lhes pedem para levar a cabo uma simples tarefa. A cultura do pouco esforço é a nota dominante. Querem tudo, e os pais dão, sem muitas vezes o merecerem.

Eu sou do tempo que apesar de muitas das vezes merecermos não tínhamos ou não ganhávamos nada, mas nunca desistíamos. Agora, muitos dos nossos filhos não são assim. O reconhecimento do esforço e do mérito pouco importa. É triste, muito triste.

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domingo, 14 de fevereiro de 2010

As mãos e os toalhetes…

M-QuickService-Maos Não gosto de desperdícios. E a minha veia ecológica, mas não “verde”, leva-me muitas vezes ao incómodo que frequentemente sinto.

Todos nós utilizamos casas de banho públicas. Lavamos as nossas mãos (antes e depois ou só depois…) e, por fim, secamo-las.

Ora, era aqui que eu queria chegar. Como sou daqueles que usa toalhetes de papel, por questões alérgicas e não só, afronta-me a quantidade que as pessoas gastam, em cada utilização.

Reparo naqueles que retiram três, quatro e cinco folhas, uma e duas vezes para as secarem. Tenham paciência mas é um exagero. Eu retiro apenas duas e sobreponho-as. É só isto, duas sobrepostas. Chega perfeitamente. Consigo secar bem mãos e cara desta forma.

Então, porque que razão não experimentam? São só duas folhas sobrepostas, nada mais. Vão ver que resulta e evitam desperdício de papel, poupando a natureza.

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

É burrice e da pura…

burro-shrek1 Aumentar impostos como forma de combater o défice português é burrice e da pura. Também é profundamente injusto para um povo que tem ordenados miseráveis e paga impostos de nível europeu. Tenham vergonha.

Não é preciso ser economista, e muito menos político, para perceber facilmente que só com uma boa gestão da receita e da despesa é que as nossas contas se equilibram.

Do lado da receita, cobrar efectivamente IRC, IRS, IVA e Segurança Social às empresas permitirá a entrada de muitos milhões de euros nos cofres do estado. O problema reside no facto de muitas delas não se preocuparem em pagar e o estado nada fazer para receber os muitos impostos e contribuições. O sistemático incumprimento é frequente no tecido empresarial e a impunidade sentida ajuda a manter a funcionar empresas que há muito deviam estar encerradas. Só me compadeço com os trabalhadores.

Do lado da despesa, por exemplo, acabar com muitos dos subsídio-dependentes que abundam na nossa sociedade permitiria poupar imenso. Muitos são aqueles que não trabalham e nada produzem, porque simplesmente não querem. O papel de parasitas daqueles que pagam os seus impostos é a sua única motivação.

Temos de acabar de vez com a atitude latina de fugir aos impostos, porque isso só nos empobrece. Como portugueses não conseguimos compreender que só pagando todos, eu disse todos, impostos justos é que o país gera e distribui riqueza. Enquanto o poder estiver nas mãos dos chico-espertos que enriquecem à conta do trabalhador honesto e cumpridor das suas contribuições fiscais, nunca iremos lá. Ou duvidam disto?

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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

É uma roubada…

reforma aos 90 eu vou Fazer depender a reforma da idade, não é só um roubo, é uma tremenda roubada.

É, indiscutivelmente, uma medida punitiva para quem trabalha e lucrativa para quem gere muito mal o dinheiro afecto à segurança social. Ou seja, o Estado e os miseráveis ministros que temos.

Definir uma idade mínima para se ter direito à reforma por inteiro, não é uma medida justa para quem começou a trabalhar cedo, mas é benéfica para aquele levou uma vidinha boa até mais tarde.

Senhores “politiqueiros” (indivíduos que vivem da política) tenham vergonha e apliquem a única premissa justa: a reforma só deve depender do número de anos de descontos. Definam quantos, para assim preservar a sustentabilidade da segurança social. E deixem-se de desculpas foleiras que o povo não é burro.

E, muita atenção, nada de desviar os dinheirinhos de lá para tapar buracos financeiros que vocês fazem nas nossas contas públicas. Se não sabem gerir toca abrir… daí. Fiz-me entender?

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