domingo, 31 de outubro de 2010

OS ROUBOS DE PINTO DE SOUSA…

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Aprovado o orçamento para 2011, eis como este governo socrático nos vai roubar descaradamente:

Primeiro, os cortes salariais iniciar-se-ão nos 3,5% para valores ilíquidos superiores a 1500€, passando pelos 6% quando se atingem os 2500€ e chegando aos 10% para remunerações de 4200€.

Segundo, a percentagem de descontos para a caixa geral de aposentações passa de 10 para 11%. Será um aumento de 1%.

Terceiro, a percentagem de desconto para a ADSE passa de 1,5 para 2,5%. Corresponderá a um aumento também de 1%.

Quarto, prevê-se que a percentagem de retenção na fonte de IRS aumentará entre 1 e 3 %.

Quinto, o IVA passa dos 21 para os 23%, traduzindo um aumento de 2% nos preços dos produtos em geral.

Sexto, a redução da percentagem de deduções em sede de IRS.

Sétimo, o congelamento dos salários e das progressões nas carreiras.

Oitavo, congelamento dos aumentos das pensões e pensionistas que não pagavam IRS e que vão passar a pagar. Um pensionista com  um rendimento anual de 6000€ verá 2112€ dos seus rendimentos serem sujeitos a IRS, quando até agora estava isento.

Nono, a redução na comparticipação do Estado na compra de medicamentos e não colocação do preço dos medicamentos nas embalagens.

Décimo, o aumento do custo na emissão do cartão de cidadão de 12 para 15€, já levado a cabo a partir do dia 1 de Outubro. Traduzindo-se num incremento de 25%.

Décimo primeiro, o aumento de 30% da taxa audiovisual cobrada na factura da EDP levando à cobrança de 2,25€, quando antes se pagava apenas 1,74.

Décimo segundo, pagamento de uma multa mínima de 100€ para quem se atrasar mais de 10 dias no pagamento das taxas moderadoras nos centros hospitalares.

Décimo terceiro, aumento do controlo e fiscalização rodoviária por forma a fazer entrar dinheiro nos cofres do estado.

Décimo quarto, início da cobrança das portagens nas SCUT: A29, A41 e A42. E até ao dia 15 de Abril do próximo ano também serão portajados 217 kms (A23), 199 kms (A25), 162 kms (A24) e 133 kms (A22).

Tudo isto é brutal, é um roubo, é um saque generalizado e não resolve o problema. Os outros roubos constam da proposta de orçamento deste desgoverno socialista para 2011.

Façam as contas e enforquem os ladrões…

Imagem (daqui)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

CHULOS DO POVO…

governo Quem nos governa não passa de uma cambada de cabrões e chulos do povo. A economia está prostituída, todos usam e abusam dela. Encontra-se à venda por muito pouco dinheiro. É controlada por uma associação de proxenetas que vegetam à sua volta e a única coisa que fazem é extorqui-la. São uma corja que nunca fez nada pela vida nem nunca produziu riqueza, rouba-nos para enriquecer.

Nós, as “prostitutas” deste governo, deixamo-nos instrumentalizar e enganar, vendendo o corpo ao trabalho, recebendo pouco e ainda entregamos em impostos muito do pouco que nos resta. Não temos vida própria, não temos bens próprios porque se não pagarmos os impostos ficaremos sem eles. Igualmente não podemos projectar o nosso futuro pois este já se encontra hipotecado, portanto não nos pertence. Simplesmente o que nos resta é continuar a prostituirmo-nos para o estado.

Este estado não é uma pessoa de bem, pois quem é honesto, cumpridor e bom pagador não é exemplo. É sim, uma presa fácil, onde facilmente se pode ir buscar muitos dividendos para o orçamento do país. Os vigaristas, os aldrabões e os burlões são os verdadeiros pilares e, até, baluartes da nossa economia.

A dita classe média de funcionários públicos é a raça a abater. Porquê? Por serem muitos, por trabalharem pouco e por ganharem mais do que a maioria da população. Tudo isto é um chorrilho de mentiras que só serve para afastar as atenções dos verdadeiros problemas. Temos o menor número de funcionários da C.E.E, mas temos o maior número de organismos, institutos, fundações e empresas públicas suportados pelo orçamento geral do estado.

Institutos públicos são 356, 639 fundações, 343 empresas públicas municipais, 95 empresas públicas do estado, 18 governos civis, 87 parcerias público privadas, são 1520 organismos totalmente públicos, para além das direcções gerais que existem em todos os ministérios.

Conseguem imaginar, dentro destas 1520 organizações, quantos administradores, directores, subdirectores gerais e colaboradores existirão? E quanto representa a despesa com os ordenados, as viaturas, o combustível, as ajudas de custo, os telemóveis, etc.? Sei que tudo isto representa muito dinheiro a todos nós. É aqui que reside a chulice.

Acordem tugas, está na hora de reagir e usar a arma mais mortífera que têm, o voto. Usem esse direito e não fiquem em casa, mas votem em quem quiserem. Se continuarem a agir como ovelhinhas salivando à passagem do carneiro, lembrem-se que ele é o lobo vestido com pele de carneiro. É falso, mentiroso, usurpador e comedor. Manipula o seu rebanho, ou seja, manipula-nos. Usa fatos Armani e está sempre a rir, de nós…

sócrates chulo Imagens (daqui) e (daqui)

domingo, 10 de outubro de 2010

UM PERCURSO FACILITISTA…

o-caminho-do-sucesso

Entrei para a 1ª Classe no ano da graça de 1969. Em 1973, prestei provas escritas e orais de forma a obter aprovação da 4ª Classe. O “exame da 4ª classe”, pois era assim designado na altura, era muito exigente e quem chumbava repetia o ano e aí permanecia até obter aprovação. Na realidade, ou se sabia ou nada feito. Agora, todos os alunos transitam, sem exames nacionais e sem saberem quase nada. Uma etapa ultrapassada sem obstáculos.

De 1973 a 1975, frequentei o 1º e o 2º ano do Ciclo Preparatório. Nessa altura, todos os alunos realizavam exames a todas as disciplinas, excepto se atingissem uma média igual ou superior a 15 valores. No final do 2º ano, dispensei de exames. Agora, todos os alunos transitam, sem exames nacionais e muito pouco sabem. Mais uma etapa sem obstáculos.

Entre 1975 e 1978, assisti às aulas do 7º, 8º e 9º anos de escolaridade. No último ano, realizei exames nacionais a todas as disciplinas. Não havia dispensa de prestação de provas para ninguém. Recordo-me que até o exame de Desenho fiz e constava de desenho geométrico finalizado com traços a tinta da china. Tudo isto em três horas. Agora, quase todos os alunos transitam, apenas realizando exames nacionais a Língua Portuguesa e Matemática e acabam por saber pouco. Outra etapa sem grandes obstáculos.

Frequentando o 10º e 11º anos, entre 1978 e 1980, sabia que no último ano realizaria exames nacionais a cada disciplina se obtivesse uma média, entre aqueles anos, inferior a 13 valores. Tínhamos a perfeita consciência que quem fosse a exame dificilmente era aprovado. Os exames eram extremamente difíceis. Interessa lembrar que a média das classificações por disciplina, mesmo que positiva, não contava para nada. Agora, quase todos os alunos transitam, apenas realizando exames nacionais às disciplinas específicas. Esta etapa já apresenta obstáculos, finalmente.

Em 1981, concluo o 12º ano de escolaridade e realizo mais três exames nacionais. Tantas quantas as disciplinas em que me matriculei. Qualquer destas provas arrasava e influenciava o futuro universitário dos jovens daquela altura. Agora, a maioria transita efectuando mais dois exames nacionais. A etapa final também revela obstáculos.

Facilmente se conclui que, para se ter sucesso é necessário lutar muito e ultrapassar obstáculos (exames). Não conheço nenhum atleta que corra os 110 metros barreiras que treine sempre sem elas…

Imagem (daqui)