O meu objetivo de vida sempre foi agir no sentido de deixar boas marcas nas pessoas. Quem verdadeiramente me conhece sabe que eu fui, sou e serei assim. Não é só uma questão de educação, é, também, de aprendizagem e evolução com a vida.
Pode-se marcar alguém com um gesto, um carinho, um olhar, uma palavra ou uma ação. O que interessa é fazê-lo e não desperdiçar a oportunidade. Devemos possuir a manifesta vontade e autenticidade para o realizar. É uma sensação fantástica sentir que contribuímos positivamente para a vida de alguém.
Não consigo passar indiferente pela vida, pois, se assim fosse, ela não faria sentido. O pior que nos pode acontecer é passar por ela, ou pior ainda, deixar que a vida passe por nós. A vida de cada um não deve ser entendida apenas como uma passagem. É nossa obrigação intervir, agir e deixar marcas.
Tenho dificuldade em conceber que existam tantas pessoas que pouco ou nada façam para construir “obra” durante o período de tempo que permanecem entre nós. Nessas circunstâncias, elas não vivem e muito menos podem ser felizes. Têm apenas a ilusão disso.
O que mais me deixa feliz é saber que exerço uma profissão que me permite deixar marcas nos meus alunos. É essa a minha esperança e o meu desejo sempre que estou com eles. É esse o meu desafio diário. Eu “provoco” o seu pensamento e eles o meu. Eu enriqueço a sua cultura e eles a minha. Aprendemos juntos todos os dias.
Quando encontro um ex-aluno sinto que, independentemente da sua atividade atual, contribui para o seu percurso e para o que ele é agora. Ele nunca poderá apagar isso e eu sinto que acrescentei alguma coisa nele.
Deixar marcas não é um dom, é uma vontade.