terça-feira, 31 de agosto de 2010

UMA PARELHA NA FEDERAÇÃO…

Madail Queiroz2

 

 

 

 

 

 

Não aprecio nada perder o meu tempo a escrever sobre futebol, mas os meandros da selecção portuguesa de futebol (FPF) são demasiados obscuros, logo intrigantes. Por outro lado, as situações caricatas estão a surgir em catadupa e espicaçam o mais sereno dos espíritos.

Na presidência da FPF, temos que aguentar uma personagem que, por estar preso como uma lapa, só deixará o lugar quando morrer. Vai apodrecendo e acabará por cair. Este contratou, como seleccionador, outra personagem sinistra. Um sujeito que tudo faz para continuar agarrado ao tacho e que o rapará, o mais que puder, até ficar sem fundo.

Do presidente, Sr. Gilberto “Trotil”, pouco há que falar senão que se trata de um tachista militante e que nunca lhe vi, nem se lhe conhece obra feita. Sempre andou a reboque da política. Já devia ter-se demitido há muito tempo, mas nem coragem tem para o fazer. A fraqueza é a sua maior qualidade.

Sobre o segundo, Sr. Carlos “Queixoz”, fez um contrato escandaloso atendendo às verbas que se conhecem, unicamente porque pretende enriquecer e promover-se neste país de saloios. Não tem verticalidade nenhuma, não assume aquilo que diz ou faz. Tenta disfarçar as suas asneiras e atirar as culpas para os outros.

É pena que não tenha integridade moral suficiente para se demitir do cargo. Apuramo-nos para o mundial 2010 tão arrasca que até doeu. As suas escolhas relativamente aos convocados para África do Sul foram duvidosas. Não consegue esconder que tem jogadores preferidos. As cenas no estágio em Viseu, as críticas ao estádio do Massamá, as ofensas (cabeça do polvo) ao vice-presidente da FPF e a tentativa de vitimização são evidências de desorientação, arrogância e sobranceria.

No culminar de tudo, o papá “Trotil” castigou-o com um mês de suspensão e uma multa “ridícula”. A analogia que me ocorreu foi a do pai que dá duas solhitas no rabo do filho dizendo-lhe que não deve bater nos outros meninos (comentador desportivo – Jorge Baptista), nem chamar nomes (filhos da puta) às pessoas (técnicos do controlo antidoping).

Se depois daquela entrevista ao expresso, em que não conseguiu ficar calado e resolveu enfrentar quem o empregou (leia-se FPF), ficarei profundamente admirado se não for despedido (não é que não mereça), pois desejo que o processo que lhe foi instaurado só tenha uma conclusão: rua.

Entretanto, já vão três jogadores a abandonarem a selecção. Muito estranho, mesmo muito estranho! Coincidência? Não acredito. Que mais será preciso para se perceber que nem os “actores” querem este “encenador”?

Só me apetece dizer: “Ó “Queixoz” vai-te embora, pá.”

Imagens (daqui) e (daqui)

Um comentário:

  1. Não entendo grande coisa de futebol, mas achei o texto escorreito e bem construído.
    joao de miranda m.

    ResponderExcluir