O nosso país está afundar-se, estamos quase a bater no fundo. De lá, muito dificilmente sairemos pela mão destes políticos. Vão ser precisos muitos sacrifícios e muito tempo para ultrapassarmos esta situação calamitosa.
A cada dia que passa o mercado de trabalho piora e os únicos passos dados apontam para a “morte” de muitas empresas e negócios. A taxa de desemprego não pára de aumentar, apenas vai sendo disfarçada pela estatística aldrabada e camuflada, usando várias técnicas. Por exemplo, canalizando as pessoas para formação.
Para quem procura emprego, é o salve-se quem puder. Os centros de emprego aceitam qualquer oferta vinda das entidades patronais sem exigirem requisitos mínimos. Apenas interessa que a classe empregadora crie oportunidades de emprego, a qualidade e as condições não importam.
Como o objectivo passa unicamente por empregar a todo o custo, dado que o desemprego tem de baixar, convocam-se desempregados para entrevistas de trabalho cuja remuneração chega a ser inferior a metade da anteriormente auferida.
Paralelamente, o mundo empresarial degrada-se a olhos vistos, pois o investimento em recursos humanos qualificados e quadros técnicos com experiência é escasso. Vai imperando a ideia selvática de exigir qualificações académicas e experiência profissional elevadas, pretendendo-se pagar ordenados baixíssimos.
As empresas estão aproveitar, de uma forma vergonhosa este momento de crise, para contratar mão-de-obra qualificada a baixo custo. Exigem tudo e não pagam em conformidade. Se não acreditam, vamos a alguns exemplos: engenheiro técnico mecânico, licenciatura, Montijo, 475€ (587720532 – IEFP); electricista de construção civil, 6º ano, Avelãs de Caminho, 600€ (587714501 – IEFP); Cortador de leitão, Aguim, 800€ (587734598 – IEFP).
De facto, a maioria das “empresas” não passam de chafaricas ou barracões, algumas de âmbito familiar, muito mal geridas, sem quadros técnicos modernos de valor acrescentado, sem preocupação de investimento ou visão expansionista de futuro.
Por tudo isto, só me apetece dizer: “Mais vale ir cortar leitão…”
"De facto, a maioria das “empresas” não passam de chafaricas ou barracões, algumas de âmbito familiar, muito mal geridas, sem quadros técnicos modernos de valor acrescentado, sem preocupação de investimento ou visão expansionista de futuro."
ResponderExcluirOra aqui está o problema...a falta de cultura empresarial...e depois vêm com esta...ah e tal, pq não abres tu uma empresa?...quando eles nada fizeram para terem o que têm...foram sim os paizinhos...claro que com as poucas excepções...
Abraço, Pedro