A testosterona é produzida tanto pelos testículos como pelos ovários humanos. A grande diferença reside na quantidade. O homem segrega, em média, vinte a trinta vezes mais quantidade desta hormona.
Mas afinal, qual é o seu papel no nosso organismo? Promove o aumento da massa muscular, sendo esta maior no homem relativamente à mulher. É responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos (crescimento da barba, engrossamento da voz, alargamento dos ombros, aparecimento dos pêlos púbicos e crescimento do pénis).
Até aqui, tudo isto se enquadra nas funções normais desempenhadas pela testosterona. No entanto, elevadas taxas desta hormona no sangue tendem a aumentar a irritabilidade e a agressividade no homem, apenas porque este produz mais. Por outro lado, grandes quantidades daquela substância aumentam o apetite sexual.
Vários estudos apontam para que quanto maior for o nível da hormona maior é a predisposição para ter relações sexuais. Outros referem que, homens entre os 30 e os 40 anos com testosterona alta são menos propensos a casar-se e divorciavam-se mais facilmente. Além disso, homens com níveis mais elevados desta substância têm o dobro das possibilidades de ter relações extraconjugais do que os outros que tinham níveis mais baixos.
Perante isto, quais as conclusões que devemos tirar? O homem, simplesmente porque produz muito mais testosterona do que a mulher, tem maior apetite sexual. Ou seja, está, por razões fisiológicas que muito dificilmente consegue controlar, constantemente disponível para ter relações sexuais.
E, quais as consequências disto nas relações entre homem e mulher? Geralmente, o homem sente mais libido sexual, irrita-se mais facilmente porque não o satisfaz com a frequência que os seus níveis hormonais o obrigam. Como a mulher não tem que lidar com este problema, consegue controlar e disciplinar o seu “apetite”.
Deve ficar absolutamente claro para todos (homens e mulheres) que esta minha abordagem de hoje não tem nenhum carácter justificativo do comportamento dos homens perante as mulheres, mas deve ser entendida como uma característica biológica que nos diferencia e que perturba o equilíbrio das relações. Muito menos deve ser interpretada como uma posição machista da minha parte.
Se ambos os géneros humanos entendessem bem as suas diferenças biológicas, talvez o sexo fosse uma prática que os uniria mais do que os separa. “Maldita” testosterona que nos desequilibra emocionalmente, mas também nos faz desejar tanto as mulheres.
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