domingo, 23 de maio de 2010

Que saudades que eu tenho…

lagrimas de saudade

Que saudades que eu tenho de há vinte anos atrás. Durante os anos noventa, por exemplo, tudo era diferente, tudo sabia melhor.

A vida fluía simples, ao ritmo do tempo que era o certo, mais lento do que o actual. No fundo, vivia-se a vida e sentia-se prazer nela.

Sinto falta da forma como as pessoas lidavam umas com as outras. Entre nós reinava o respeito, a cordialidade, a franqueza, a simplicidade e até a honestidade. A palavra tinha valor, a solidariedade ainda existia.

De volta há realidade presente, o mundo transformou-se e os valores desapareceram. As novas gerações são, na generalidade, egoístas, interesseiras, arrogantes, incultas, malandras e emproadas. Não gostam de regras e são insatisfeitas por natureza.

Vivendo agora, sinto-me muito pior, envelheço mais rápido do quero e a falta de valores dos outros fazem-me velho mais depressa. Mas eu resisto, nem que seja isolando-me mais, individualizando-me mais e enquistando mais. Vivo para os meus, pois é só com eles que eu posso contar.

Isto não é nostalgia, é efectivamente revolta da sociedade de merda em que nos tornámos…

Imagem (daqui)

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