Não gosto de pessoas com capacidades que não exploram ou não querem potencializar. Sempre as considerei pouco inteligentes por desperdiçarem aquilo que outras não têm ou têm pouco, mas que a muito custo tentam desenvolver ou compensar.
Confesso que me custa ser confrontado muitas vezes com o desaproveitamento de potencialidades em indivíduos por mera malandrice, preguiça ou estupidez.
Custa-me a digerir que numa sociedade tão competitiva, não se perceba que as capacidades pessoais são uma mais-valia crucial para se ingressar no mercado laboral.
Nas escolas, este problema é particularmente evidente. Muitos são os alunos que não sabem, mas também não querem saber. Não se aplicam nada e reclamam se lhes pedem para levar a cabo uma simples tarefa. A cultura do pouco esforço é a nota dominante. Querem tudo, e os pais dão, sem muitas vezes o merecerem.
Eu sou do tempo que apesar de muitas das vezes merecermos não tínhamos ou não ganhávamos nada, mas nunca desistíamos. Agora, muitos dos nossos filhos não são assim. O reconhecimento do esforço e do mérito pouco importa. É triste, muito triste.
Imagem (daqui)