quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Não gosto…

pregui_a2 Não gosto de pessoas com capacidades que não exploram ou não querem potencializar. Sempre as considerei pouco inteligentes por desperdiçarem aquilo que outras não têm ou têm pouco, mas que a muito custo tentam desenvolver ou compensar.

Confesso que me custa ser confrontado muitas vezes com o desaproveitamento de potencialidades em indivíduos por mera malandrice, preguiça ou estupidez.

Custa-me a digerir que numa sociedade tão competitiva, não se perceba que as capacidades pessoais são uma mais-valia crucial para se ingressar no mercado laboral.

Nas escolas, este problema é particularmente evidente. Muitos são os alunos que não sabem, mas também não querem saber. Não se aplicam nada e reclamam se lhes pedem para levar a cabo uma simples tarefa. A cultura do pouco esforço é a nota dominante. Querem tudo, e os pais dão, sem muitas vezes o merecerem.

Eu sou do tempo que apesar de muitas das vezes merecermos não tínhamos ou não ganhávamos nada, mas nunca desistíamos. Agora, muitos dos nossos filhos não são assim. O reconhecimento do esforço e do mérito pouco importa. É triste, muito triste.

Imagem (daqui)

Um comentário:

  1. Uma palavra de apreço e admiração para os outros alunos que, cada vez em menor número, vão mantendo uma atitude responsável, crítica e activa perante o trabalho, resistindo permanentemente à (má) influência dos colegas.

    Jorge Henriques (ESAP)

    PS: Gostei, parabéns e (continuação de) bom trabalho!

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